O inverno se aproxima,
já é possivel sentir seu vento gélido.
Eu, ostra terrestre,
fecho-me mais uma vez em minha casca.
Escondo novamente minha rubra pérola,
que pouco refletiu a luz de outrem,
e jamais brilhou por luz própria.
Sobrevivo.
Consumo a gordura acumulada,
dos quentes meses que se passaram,
aguardando quem os traga devolta,
a luz de quem a queria refletida.
Um comentário:
sensível, muito sensível! aqui vejo um outro lado de você e que gosto muito. aqui você tem luz própria, e aqui eu consigo ver que existe uma pérola! e que linda que ela é!
um beijo.
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